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sábado, 20 de abril, 2024

Perfeccionismo é fator de risco como tabagismo e obesidade

18/04/2014 – Atualizado em 18/04/2014

Por: Correio do Estado

Uma pesquisa sugeriu que pessoas perfeccionistas não apenas sofrem com estresse psicológico, como se sentem pressionadas e podem desenvolver doenças como síndrome do intestino irritável, insônia, doenças cardíacas e até chegar à morte precoce. De acordo com a psicóloga Danielle Molnar, da Universidade de Brock, o perfeccionismo é um fator de risco comparável ao tabagismo e à obesidade. As informações são do Daily Mail. Estima-se que duas em cada cinco pessoas mostram tendências perfeccionistas. Graças às redes sociais, como o Facebook e o Twitter, um número crescente está preocupado em parecer perfeito, afirmou o professor de psicologia da Universidade de York, no Canadá, Gordon Flett. “É natural querer ser perfeccionista em uma área de sua vida, como o trabalho”, disse ele. Mas, quando se torna uma necessidade obsessiva no relacionamento, saldo bancário e corpo, podem afetar não apenas os relacionamentos, mas a saúde.

Flett e sua equipe identificaram três tipos de perfeccionistas: o orientado por conta própria, que se concentra em seus altos padrões pessoais de perfeição; o orientado pelos outros, que têm padrões mais exigentes por conta daqueles à sua volta; e os socialmente perfeccionistas, que acreditam que outras pessoas, como seus pais, chefes ou colegas, exigem perfeição deles. De acordo com Molnar, essas pessoas sofrem mais fisicamente. O estudo envolveu 500 adultos, com idades entre 24 e 35 anos, que responderam um questionário para determinar o perfil da pessoa. O estudo mostrou que os perfeccionistas tiveram mais consultas em médicos e adoeceram com mais frequência. Outra pesquisa com 450 adultos descobriu que a característica aumenta em 51% a incidência de morte prematura.

Quando o corpo está sob estresse, as glândulas suprarrenais – acima de cada rim – produzem dois neurotransmissores cerebrais, a adrenalina e a noradrenalina. Isso prepara o corpo para lutar ou fugir, aumentando a frequência cardíaca, pressão arterial, dilatando as vias aéreas e artérias coronárias e aumentando a taxa metabólica. “Reduzir as suas normas é aceitar a falha ocasional como um ingrediente essencial no caminho para o sucesso”, diz o professor Flett. O especialista ainda diz que, se o perfeccionista sentir que precisa de ajuda – física ou emocionalmente -, não deve ter medo de procurar ajuda, em vez de sofrer em silêncio.

Foto: Ilustrativa

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