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sexta-feira, 29 de março, 2024

Moradores arrecadam alimentos para vítimas de chuvas no Japão

Luciane que mora no Japão, está há 300 quilômetros do local das fortes chuvas e por estar em região montanhosa, a família dela não foi afetada pelas enchentes.

13/07/2018 08h59
Por: Gabriele Benati

O campo-grandense Luciane Fenner, de 31 anos, que há 10 mora no Japão, se mobiliza com moradores da cidade Minokamo Shim, para arrecadar alimentos e enviar para vítimas de áreas afetadas pelas fortes chuvas que já dexaram 199 mortos. Esta é a pior catástrofe meteorológica no país desde 1982, segundo o governo japonês.

De acordo com Luciana, a igreja na qual frequenta lançou uma campanha para arrecadar mantimentos e ajudar as pessoas que perderam tudo na tragédia. Ela conta que milhares de moradores das regiões de Hiroshima, OKayama e Ehime estão em abrigos e contam com a solidariedade do país.

“Nós brasileiros estamos arrecadando mantimentos, água, produto de limpeza e hiegeine pessoal para doar para aquela região. Foi uma tragédia e a população está se mobilizando para ajudar os japoneses”, explica.

Segundo Luciane, as informações que chegaram é que muitas pessoas perderam tudo porque não atenderam o alerta de enchentes.

“Eles não evacuaram na hora que falou no alto falante. E não levaram nada, nem roupas e nem documentos”, afirma.

A campo-grandense conta que nessa região tem poucos brasileiros e que os mais afetados são os japoneses. Muitos estão em abrigos. Na cidade em que ela está, que fica há 300 quilômetros da tragédia, também deu um alerta de chuvas na última semana e desde domingo (8) não chove mais no local.

“Aqui no Japão tem alto-falante nas ruas, geralmente quando acontece algo assim o alarme toca. A gente mora há 1 quilômetro de um rio e o alarme também tocou aqui. O rio estava bem cheio e quem mora bem na beira, foi pedido para evacuar “, conta.

Tragédia

As equipes de resgate ainda procuram nesta quinta-feira (12) sobreviventes entre os escombros após as fortes chuvas que atingiram o oeste do Japão. Até o momento, 199 pessoas morreram e quase 60 estão desaparecidas.

As 72 horas críticas já passaram, admitiu Mutsunari Imawaka, funcionário da prefeitura de Okayama, uma das áreas mais afetadas, ao lado de Hiroshima. “Mas vamos continuar com as buscas, acreditando que ainda há sobreviventes”, disse.
As operações de limpeza e retirada de lama e terra pós os deslizamentos que sepultaram bairros inteiros prosseguem.

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O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, que cancelou uma viagem a quatro países, visitou na quarta-feira (11) a província de Okayama e na sexta-feira deve seguir para outras áreas afetadas pelas chuvas. A meteorologia constatou índice recorde de pluviometria em 72 horas em 118 pontos de observação em 15 municípios.

Informações Site G1 MS

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