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Mato Grosso do Sul deverá ter tratamento diferenciado na elaboração do Orçamento

14/05/2018 11h07

Cotado para assumir a relatoria por indicação do Palácio do Planalto, Romero Jucá acabou preterido por Simone

Por: Deyvid Santos / Com informações do site Midiamax

A escolha do senador Waldemir Moka (MDB) para assumir a relatoria para a comissão Mista de Orçamento deve trazer benefícios para os municípios de Mato Grosso do Sul. Responsável pela indicação, a senadora emedebista Simone Tebet diz que sua confiança e credibilidade do colega foram fundamentais para a escolha, além de ambos serem do mesmo Estado.

“A minha escolha foi realmente de ter uma pessoa que tenho confiança, que eu acredito, e que é acima de tudo um sul-mato-grossense”, justificou Simone. “Também vai poder olhar para Mato Grosso do Sul de uma forma diferenciada. Não tem sentido indicar um colega que não fosse do Estado”.

O relator-geral do Orçamento tem grande poder na distribuição de emendas parlamentares e recursos do Orçamento para projetos de interesse dos Estados e prefeituras. Com isso, a líder da maior bancada partidária do Senado acredita que “os municípios vão ser atendidos e o Estado vai ser bem servido”.

Em ano de eleição presidencial, a Comissão de Orçamento ganha destaque especial, pois centralizará os debates sobre a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e o Orçamento do primeiro ano do próximo governo. O projeto da LDO chegou ao Congresso em abril. O do novo Orçamento da União, em agosto.

A leitura da indicação de Moka deverá ocorrer nesta terça-feira (15).

Sem divergências

Cotado para assumir a relatoria por indicação do Palácio do Planalto, Romero Jucá (MDB-RR) acabou preterido por Simone. Ela diz que tomou essa decisão porque Jucá acumula as funções de líder do governo, presidente do MDB e administra o maior fundo partidário e o maior fundo eleitoral do Congresso.

“Não tinha sentido colocá-lo como relator do Orçamento da União do ano que vem também”, relata Simone, que nega ter causado qualquer atrito político. “Eu vim como líder para fazer diferente, não vim para fazer igual. E uma das minhas obrigações é dividir poder e atribuições. Não possível concentrar tudo na mão de um, de dois ou de três. A bancada tem 18 senadores”.

Waldemir Moka também rejeitou que tenha havido indisposição com a Presidência, que queria Jucá para a missão, e seria indicado pelo ex-líder do partido senador Raimundo Lira (PB), atualmente no PSD.

“A Simone fez a indicação ouvindo a bancada. Sobre o Jucá, o Raimundo Lira é quem tinha prometido a relatoria para ele, mas não chegou a oficializar. E ele saiu do partido também. Então, na prática, quem tem o direito de indicar é a Simone”, disse Moka em entrevista no domingo (13).

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Senadores Simone Tebet e Waldemir Moka. (Foto: Montagem/Agências)

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