27/06/2016 – Atualizado em 27/06/2016
Presidente afastada decidiu recorrer ao Senado e ao Supremo sobre sanções dadas por Temer.
Por: Blastingnews
De acordo com informações da ‘Folha de São Paulo’ em reportagem publicada nesta terça-feira, 07, a presidente afastada da república Dilma Rousseff decidiu recorrer da decisão do governo do presidente em exercício Michel Temer, do PMDB. Ela irá até ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) e ao Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, dizer que as sanções dadas pelo presidente Temer prejudicam sua defesa contra o impeachment, além de causarem enorme constrangimento. As principais sanções dadas pelo peemedebista estão relacionadas às viagens de Dilma e ao uso do cartão corporativo.
De acordo com Dilma e seu advogado, as proibições dadas pela Casa Civil são contra a determinação do Senado, que havia entendido que ela teria todos os direitos com presidente, mesmo afastada do cargo. Entre as mordomias que Rousseff não quer perder estão cartões corporativos, que foram retirados de sua equipe. Agora apenas ela pode fazer uso do cartão relativo às despesas alimentares.
O motivo da mudança é porque na média dos cinco primeiros meses por ano, Dilma gastou R$ 62 mil por mês só com alimentação. O número absurdo aumentou depois que ela foi afastada. Em 18 dias, ela teve gastos de R$ 54 mil com suplementos, beirando, portanto, quase R$ 100 mil mensais.
A atriz Tássia Camargo já havia usado as redes sociais para dar uma ajudinha para sua ídola do Partido dos Trabalhadores (PT). Em um vídeo, ela solicitou que doações de alimentos fossem realizadas o mais rápido possível, evitando, portanto, que Dilma pudesse passar fome. Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez piada com o assunto, dizendo que Temer quer obrigar os petistas a usar marmitex, como se isso fosse algo muito ruim.
A principal birra de Dilma é mesmo o uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Ela tem feito comícios contra o impeachment através de oficiais da Aeronáutica, mas agora só pode fazer o eixo Rio Grande do Sul a Brasília com a FAB. Segundo Cardozo, as viagens de Rousseff continuarão acontecendo, tanto pelo ar, como pela terra.