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No dia da Mulher, Simone Tebet lamenta ‘violência, desigualdade e desrespeito’

Senadora de MS que é a primeira mulher à frente da CCJ lamentou retrocessos que mulheres ainda sofrem

08/03/2019 16h35
Por: André Rodrigues

O Dia Internacional da Mulher é comemorado nesta sexta-feira (8) e para lembrar a data a senadora sul-mato-grossense Simone Tebet (MDB) postou uma mensagem em sua conta no Twitter em que comemora as vitórias, mas também lembra que ainda há muito o que se alcançar.

“Felicitamos as conquistas neste Dia Internacional da Mulher. Lamentamos, no entanto, mais um 8 de março repleto de dados sobre violência, desigualdade e desrespeito. Por isso, somos fundamentais na Política. Não ao retrocesso de acabar com a cota para mulheres nas eleições.”

— Simone Tebet

Aproveitou a mensagem para cutucar o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, que em uma entrevista à Folha de São Paulo afirmou que a política “não era muito da mulher”. No mesmo texto, Bivar se mostrou contra a reserva de vaga de 30% para candidaturas femininas.

A senadora é a primeira mulher presidente da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), principal comissão do Senado Federal.

Outra parlamentar de Mato Grosso do Sul a se manifestar sobre a data foi a deputada federal Rose Modesto (PSDB), que por meio de mensagens de Whasapp felicitou as mulheres e pregou a união. “Precisamos estar cada vez mais unidas para podermos viver em um país melhor. Parabéns à todas as mulheres”.

Dia da Mulher

O Dia Internacional da Mulher é comemorado desde o início do século 20 e foi oficializado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1975.

No Brasil a data é relacionadas por alguns com um incêndio ocorrido no dia 25 de março de 1911, em Nova York, quando 146 trabalhadores morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens. O acidente revelou as más condições enfrentadas por mulheres na Revolução Industrial.

Porém, de acordo com reportagem da BBC, há registros anteriores a este que trazem referências à reivindicação de mulheres. Um deles foi o dia 26 de fevereiro de 1909, quando as mulheres fizeram uma grande passeata em Nova York.

Já em 1917, na Rússia, um grupo de operárias saiu às ruas para se manifestar contra a fome e a Primeira Guerra Mundial, movimento que seria o pontapé inicial da Revolução Russa. O fato aconteceu em 23 de fevereiro pelo calendário russo, que após ser atualizado para o calendário gregoriano, que os soviéticos adotariam em 1918 e é utilizado pela maioria dos países até hoje, passou a ser 8 de março. A data foi oficializada entre os soviéticos após a revolução bolchevique.

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Informações no site MidiaMax

Senadora Simone Tebet (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)

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