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Professores trabalham conceitos ambientais em sala de aula

Educação – 02/08/2012 – 15:08

Como parte das capacitações oferecidas aos professores da rede municipal de ensino, na segunda-feira (23), antes do retorno às aulas, articuladores do Programa de Educação Ambiental (PEA) do projeto G-Pontes promoveram uma oficina para professores da escola no campo Antônio Camargo.

A atividade é uma das ações previstas no projeto de gestão ambiental que ocorre paralelamente à obra da nova ponte sobre o Rio Paraná, na divisa entre Três Lagoas e Castilho, que começou a ser construída em junho de 2011.

O trabalho com os educadores dos dois municípios que serão ligados pela nova ponte visa minimizar impactos ambientais e sociais decorrentes da obra e, além disso, transformar os professores em multiplicadores.

Na capacitação, os educadores assistiram um vídeo sobre as primeiras ações envolvendo a liberação da obra – como forma de apresentar detalhes iniciais do empreendimento – e depois conheceram melhor a proposta do G-Pontes. “É uma boa iniciativa, pois a gente que atua na educação no campo muitas vezes tem dificuldades para conseguir fazer cursos como este”, diz o professor de história e geografia Shesmam Campache, que dá aula para alunos do 6º ao 9º ano.

O profissional destaca ainda que a vivência dos alunos, por morarem em fazendas, ajudará muito na viabilização de ações propostas pelo projeto, como trabalhar a questão ambiental em sala de aula, por meio da produção de estórias e atividades práticas.

Nesse sentido, a professora Amanda Regente, que leciona diversas matérias para alunos do 5º ano, ressalta que trabalhar o meio ambiente com os estudantes é uma forma de conscientizar também os pais, sobretudo, quando se trata de crianças e adolescentes que vivem na área rural, em meio a nascentes e beiras de rio. “A proposta dos livros sobre o Saci é muito interessante, os alunos vão viajar nas produções de texto”, enfatiza a professora.

A professora já incentiva atitudes como a coleta seletiva, de maneira improvisada. Na última atividade que realizou, comprou copos, pintou nas cores características da coleta seletiva e incentivou os alunos a utilizá-los, associando cada cor a um tipo de material possível de reciclagem.

Outra participante da atividade foi a coordenadora pedagógica da escola Antônio Camargo, Esther Lesse Flandres, que reforçou o quanto é preciso orientar e abordar a questão ambiental com as crianças da educação no campo. “Procuramos trabalhá-la em todas as disciplinas, pois todos nós fazemos parte e temos que conviver com a natureza”, explica.

Proposta de trabalho

Em abril deste ano, equipes do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura da Universidade Federal do Paraná (ITTI-UFPR) estiveram nas duas cidades para divulgar os 13 programas socioambientais que acontecem paralelamente à obra. Já em junho, oficinas foram realizadas com professores Três Lagoas e Castilho (SAIBA MAIS). A oficina realizada na escola Antônio Camargo é uma sequência do trabalho.

As atividades propostas pelas articuladoras do PEA Ana Cláudia Bazé de Lima e Maria Helena Ferreira ocorreram em dois momentos: o primeiro trabalha a leitura de livros sobre as aventuras do Saci-Pererê, uma entidade do folclore brasileiro que protege a mata e a natureza; já o segundo envolve uma atividade prática que exige conhecimentos na área da geografia e matemática.

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Além disso, por meio de cartas destinadas ao “Saci”, os professores puderam relatar um pouco da questão ambiental no município. As melhores histórias deverão ser publicadas em livros, no final das capacitações, previstas para o mês de novembro.

Outra proposta de encerramento do curso é uma exposição fotográfica dos melhores registros, feitos durante a atividade prática de mapeamento que ocorre nas oficinas. Um curso à distância de educação ambiental, também complementa a formação.

Fonte: Ascom / Divulgação

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